Um dia, Maria Inês tropeçou num Chapéu-de-chuva velho e desbotado que encontrou perdido na berma da estrada.
Intrigada com o achado e afetada com o desdém, logo decidiu recolher Zótis e levá-lo consigo para o seu lar.
Aí o limpou e cuidou com respeito pela diferença e reinventou o mesmo. Ao abrir naturalmente o guarda-chuva, eis que este a transporta pelas ruas, cantarolando como Maria Inês deveria superar a sua natural dificuldade de expressão e mostrando-lhe um novo mundo de cor e magia, no realce que todos nós somos diferentes como as cores do arco-íris em que a diferença é um elemento natural que espelha a beleza sobre todas as coisas...